A geração Y é discutida por profissionais de RH que se deparam com a dificuldade de incorporá-la à cultura da empresa. É inegável que os jovens das classes A/B apresentam as características que identificam a GY. Porém, será que os jovens da classe C também apresentam estas características?
Provavelmente, você já deve ter ouvido ou lido algo sobre esta nova geração que chega com força ao mercado de trabalho. O termo foi cunhado nos Estados Unidos para identificar uma geração irrequieta e antenada, formada por jovens nascidos depois de 1980, que cresceu cercada pela tecnologia: Video-Games, celulares, TV a cabo, internet.
Muitas das características apontadas como relacionadas aos jovens desta geração, contudo, estão ligadas mais à cultura americana do que propriamente a uma geração global.
No Brasil, a geração Y tem sido bastante discutida, em especial por profissionais da área de Recursos Humanos de empresas que contratam estes jovens, e que tem se deparado com a dificuldade de incorporar esta geração à cultura da empresa.
É inegável que uma pequena parcela de nossos jovens, em especial aqueles nascidos em famílias das classes A e B, apresenta as características da geração y identificadas nos jovens americanos: estudaram inglês, fizeram intercâmbio, usam redes sociais, não tem paciência para coisas longas e demoradas.
Buscam gratificação instantânea e não lidam bem com promessas futuras, demandam muito feedback e são movidos a elogios. Gostam de ser reconhecidos e são ambiciosos. Demonstram amplo domínio da tecnologia, são alegres e descontraídos e buscam equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Porém, a grande maioria de nossos jovens não teve todas estas oportunidades: nascidos nas classes C e D, não tiveram acesso a um estudo diferenciado, somente recentemente passaram a ter acesso a internet, muitos nunca assistiram TV a cabo. Não estudaram outras línguas e nunca saíram de sua cidade.
Será que estes jovens também apresentam as características que marcam a Geração Y? Chegam às empresas também em busca de crescimento rápido, oportunidades de carreira, horário flexível e qualidade de vida?
Com o objetivo de responder a esta pergunta, foi realizada uma pesquisa com 330 universitários em uma universidade privada, situada na Zona Leste da Cidade de São Paulo. A amostra pesquisada é predominantemente composta por pessoas da classe C, nascidos entre os anos de 1968 e 1992. A pesquisa foi realizada durante o evento "Geração Y e o Mercado de Trabalho", que contou com palestras e uma mesa redonda composta por profissionais de recursos humanos e representantes da Geração Y.
A pesquisa abordou uma série de temas relacionados aos hábitos culturais e as expectativas e desejos profissionais dos universitários. Para efeito de comparação, as respostas foram divididas em dois grupos: os nascidos antes do ano de 1980 – representantes da geração X - e os nascidos após o ano de 1980 – representantes da geração Y.
Apesar de não terem tido acesso, durante sua infância e adolescência, a muitas das tecnologias e oportunidades que marcam a geração Y, os jovens da classe C nascidos após o ano de 1980 apresentam muitas das características que são apontadas pelos autores americanos.
Diversas questões da pesquisa apresentaram diferença significativa entre as respostas das duas gerações. A geração Y mostrou que não acredita em promessas de ganhar remuneração e prêmios no futuro. Demonstraram também que tem pressa de construir a carreira: 50,5% esperam ser promovidos no primeiro ano de atuação na empresa. Acreditam que conseguem aprender sozinhos e lidam bem com mudanças. Dão mais valor à empregabilidade do que à fidelidade à empresa: 49% dos respondentes pretendem mudar de emprego nos próximos dois anos.
Por outro lado, a geração X busca um ambiente de trabalho justo, e acredita que o chefe sempre deve dizer aos funcionários o que fazer. Considera-se colaborativa, sociável e engajada em questões de responsabilidade social.
Apesar de não estar completamente satisfeita com o emprego atual – 46,9% acreditam que recebem menos do que a média do mercado – e se sentir insegura no emprego atual – 36,7% dos entrevistados – mais da metade dos respondentes da geração X não trocaria de emprego no momento atual.
Pesquisa do IBGE aponta que a taxa de desemprego, no início do ano de 2010, é a mais baixa registrada desde 2002: mais de 725 mil empregos foram criados somente no mês de fevereiro.
Em um momento de crescimento econômico como o atual, as empresas necessitam incorporar a seus quadros um grande número de jovens, alguns ainda sem experiência profissional. Segundo a pesquisa "os Jovens no Brasil", 31,6% da população jovem brasileira é da classe C, enquanto apenas 12,5% pertencem as classes A e B.
Já a pesquisa "Jovens e Trabalho no Brasil – Desigualdades e Desafios para as Políticas Públicas", desenvolvida pela ONG Ação Educativa, o Instituto Ibis e pelo Dieese mostra como a Classe social tem uma relação direta com a entrada do jovem no mercado de trabalho: em famílias de menor renda, aos 14 anos, muitos já estão trabalhando, enquanto nas classes mais altas a carreira se inicia após os 18 anos, sendo que 31% dos jovens destas classes chegam ao ensino superior.
Para as empresas, é de fundamental importância entender as características, expectativas e sonhos desta massa de jovens, que mesclam as características da Geração Y com as da Classe C, pois estes serão os líderes destas empresas no futuro.
Provavelmente, você já deve ter ouvido ou lido algo sobre esta nova geração que chega com força ao mercado de trabalho. O termo foi cunhado nos Estados Unidos para identificar uma geração irrequieta e antenada, formada por jovens nascidos depois de 1980, que cresceu cercada pela tecnologia: Video-Games, celulares, TV a cabo, internet.
Muitas das características apontadas como relacionadas aos jovens desta geração, contudo, estão ligadas mais à cultura americana do que propriamente a uma geração global.
No Brasil, a geração Y tem sido bastante discutida, em especial por profissionais da área de Recursos Humanos de empresas que contratam estes jovens, e que tem se deparado com a dificuldade de incorporar esta geração à cultura da empresa.
É inegável que uma pequena parcela de nossos jovens, em especial aqueles nascidos em famílias das classes A e B, apresenta as características da geração y identificadas nos jovens americanos: estudaram inglês, fizeram intercâmbio, usam redes sociais, não tem paciência para coisas longas e demoradas.
Buscam gratificação instantânea e não lidam bem com promessas futuras, demandam muito feedback e são movidos a elogios. Gostam de ser reconhecidos e são ambiciosos. Demonstram amplo domínio da tecnologia, são alegres e descontraídos e buscam equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Porém, a grande maioria de nossos jovens não teve todas estas oportunidades: nascidos nas classes C e D, não tiveram acesso a um estudo diferenciado, somente recentemente passaram a ter acesso a internet, muitos nunca assistiram TV a cabo. Não estudaram outras línguas e nunca saíram de sua cidade.
Será que estes jovens também apresentam as características que marcam a Geração Y? Chegam às empresas também em busca de crescimento rápido, oportunidades de carreira, horário flexível e qualidade de vida?
Com o objetivo de responder a esta pergunta, foi realizada uma pesquisa com 330 universitários em uma universidade privada, situada na Zona Leste da Cidade de São Paulo. A amostra pesquisada é predominantemente composta por pessoas da classe C, nascidos entre os anos de 1968 e 1992. A pesquisa foi realizada durante o evento "Geração Y e o Mercado de Trabalho", que contou com palestras e uma mesa redonda composta por profissionais de recursos humanos e representantes da Geração Y.
A pesquisa abordou uma série de temas relacionados aos hábitos culturais e as expectativas e desejos profissionais dos universitários. Para efeito de comparação, as respostas foram divididas em dois grupos: os nascidos antes do ano de 1980 – representantes da geração X - e os nascidos após o ano de 1980 – representantes da geração Y.
Apesar de não terem tido acesso, durante sua infância e adolescência, a muitas das tecnologias e oportunidades que marcam a geração Y, os jovens da classe C nascidos após o ano de 1980 apresentam muitas das características que são apontadas pelos autores americanos.
Diversas questões da pesquisa apresentaram diferença significativa entre as respostas das duas gerações. A geração Y mostrou que não acredita em promessas de ganhar remuneração e prêmios no futuro. Demonstraram também que tem pressa de construir a carreira: 50,5% esperam ser promovidos no primeiro ano de atuação na empresa. Acreditam que conseguem aprender sozinhos e lidam bem com mudanças. Dão mais valor à empregabilidade do que à fidelidade à empresa: 49% dos respondentes pretendem mudar de emprego nos próximos dois anos.
Por outro lado, a geração X busca um ambiente de trabalho justo, e acredita que o chefe sempre deve dizer aos funcionários o que fazer. Considera-se colaborativa, sociável e engajada em questões de responsabilidade social.
Apesar de não estar completamente satisfeita com o emprego atual – 46,9% acreditam que recebem menos do que a média do mercado – e se sentir insegura no emprego atual – 36,7% dos entrevistados – mais da metade dos respondentes da geração X não trocaria de emprego no momento atual.
Pesquisa do IBGE aponta que a taxa de desemprego, no início do ano de 2010, é a mais baixa registrada desde 2002: mais de 725 mil empregos foram criados somente no mês de fevereiro.
Em um momento de crescimento econômico como o atual, as empresas necessitam incorporar a seus quadros um grande número de jovens, alguns ainda sem experiência profissional. Segundo a pesquisa "os Jovens no Brasil", 31,6% da população jovem brasileira é da classe C, enquanto apenas 12,5% pertencem as classes A e B.
Já a pesquisa "Jovens e Trabalho no Brasil – Desigualdades e Desafios para as Políticas Públicas", desenvolvida pela ONG Ação Educativa, o Instituto Ibis e pelo Dieese mostra como a Classe social tem uma relação direta com a entrada do jovem no mercado de trabalho: em famílias de menor renda, aos 14 anos, muitos já estão trabalhando, enquanto nas classes mais altas a carreira se inicia após os 18 anos, sendo que 31% dos jovens destas classes chegam ao ensino superior.
Para as empresas, é de fundamental importância entender as características, expectativas e sonhos desta massa de jovens, que mesclam as características da Geração Y com as da Classe C, pois estes serão os líderes destas empresas no futuro.
Fonte: www.administradores.com.br
Data da informação: 07/05/2010
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